Como superar a desconexão em relacionamentos saudáveis

Nem todo relacionamento que parece bom nos faz bem de verdade. Às vezes, o que parece confortável pode, silenciosamente, nos distanciar da nossa essência. Neste artigo, compartilho um momento da minha jornada onde precisei escolher a mim mesma — mesmo dentro de uma relação aparentemente amorosa.

Por Laecía

Isso é difícil de aceitar… mas é verdade.

Eu estava num relacionamento estável, carinhoso, com alguém que me tratava bem. Não havia brigas, não havia ciúme doentio, não havia violência. A gente se entendia.

Mas… eu tinha me perdido.

Não foi de um dia pro outro. A desconexão foi sutil, delicada, quase imperceptível. Eu fui abrindo mão de pequenos pedaços de mim. Um hobby que deixei de lado. Um silêncio que engoli. Um sonho que arquivei. Uma roupa que parei de usar. Um texto que não escrevi mais.

Tudo por conveniência. Tudo em nome do “amor”.

Até que um dia me olhei no espelho e não reconheci mais quem eu era.

Meu brilho tinha ficado para trás.

Foi ali que percebi: o problema não era ele. Era eu comigo. Eu tinha parado de me escolher.

Você já esteve em um relacionamento que era bom, mas mesmo assim sentia que algo dentro de você estava morrendo?

Eu estive lá. E por muito tempo achei que era culpa minha querer mais, desejar profundidade, querer ser olhada além do óbvio..

Relacionamentos bons podem ser doces… mas, se a gente não estiver desperta, eles nos anestesiam.

Nos fazem acreditar que tudo está bem — quando, na verdade, estamos apagando aos poucos. Nos fazem confundir conforto com plenitude.

Não é sobre culpar. É sobre perceber.

Perceber quando deixamos de ser inteiras para sermos metades adaptadas ao outro.

E aí vem a parte mais difícil: voltar a se escolher. Voltar a ouvir a intuição. Voltar a dizer não. Voltar a escrever. Voltar a vestir o que faz sentido. Voltar a sentir. Voltar pra casa.

A minha casa, aliás, sou eu.

Foi nesse processo que escrevi o meu eBook. Um grito silencioso de resgate. Uma jornada de reencontro com a minha feminilidade, com a minha voz, com o que vibra em mim.

Se você sente que também está vivendo esse vazio disfarçado de tranquilidade, talvez seja hora de voltar pra você.

De mulher pra mulher: você ainda lembra o que te fazia vibrar antes de tudo isso?


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