Categoria: Dor & Consciência da Mulher Sensível

Textos sobre a dor da mulher sensível que cuida de todo mundo: cansaço extremo, autoabandono, dificuldade de se priorizar, sentir demais, culpa por dizer “não” e o processo de tomar consciência de que essa dor é real e merece cuidado.

  • Quiz da Mulher Sensível: sua rotina te aproxima ou te afasta de você?

    Quiz da Mulher Sensível: sua rotina te aproxima ou te afasta de você?

    Se 2025 te deixou cansada, não é falta de força de vontade.Muitas vezes é excesso de carga + dias no automático.

    Você não está fraca. Você está carregando demais há tempo demais. Esse texto te leva a um quiz leve e honesto para sair do automático e voltar para si.

    Esse quiz não é pra te rotular.
    É um convite pra olhar com carinho pra sua rotina hoje e perceber uma verdade importante:
    mesmo tentando, ela pode estar te afastando da mulher que você quer ser.

    Neste quiz

    Como funciona

    Instrução: para cada pergunta, escolha A, B, C ou D e some os pontos:

    • A = 0
    • B = 1
    • C = 2
    • D = 3

    No final, compare sua pontuação com os resultados. Sem culpa. Sem cobrança.

    Perguntas

    1) Quando você acorda, como começa o seu dia?

    • A) Já pego o celular e entro no modo “resolver”.
    • B) Acordo cansada, mas tento me organizar.
    • C) Faço um gesto pequeno (água, respiração, silêncio).
    • D) Começo com presença (mínimo simples, sem pressa interna).

    2) Sua rotina te dá sensação de…

    • A) Aperto e falta de tempo o dia todo.
    • B) Funcionamento, mas sem prazer.
    • C) Equilíbrio em alguns dias.
    • D) Direção e leveza na maioria dos dias.

    3) Você sente que vive mais para…

    • A) Dar conta.
    • B) Evitar problemas e manter tudo em ordem.
    • C) Cuidar de tudo, tentando se incluir.
    • D) Se incluir com prioridade (sem culpa).

    4) Quando você fica sozinha, o que acontece?

    • A) Minha mente acelera e eu me distraio.
    • B) Eu sinto vazio e tento ocupar.
    • C) Eu sinto incômodo, mas consigo escutar um pouco.
    • D) Eu respiro e volto para mim com calma.

    5) Seu corpo tem te mostrado…

    • A) Exaustão, tensão, sono ruim, ansiedade.
    • B) Cansaço frequente e irritação.
    • C) Alternância (dias bons e dias ruins).
    • D) Sinais de equilíbrio e recuperação.

    6) Você se sente culpada quando descansa?

    • A) Sim, quase sempre.
    • B) Às vezes.
    • C) Raramente.
    • D) Não. Eu entendo descanso como cuidado.

    7) Seus hábitos hoje estão…

    • A) No improviso total.
    • B) Em tentativa, mas sem constância.
    • C) Em construção (pequenos hábitos possíveis).
    • D) Integrados (mínimo consistente).

    8) Se 2026 começasse amanhã, você estaria…

    • A) No mesmo ciclo, só mais cansada.
    • B) Tentando mudar, mas sem clareza.
    • C) Com uma direção simples e possível.
    • D) Em processo real de recomeço.

    Resultados

    Some sua pontuação e veja onde você está hoje (sem rótulos):

    0–7 pontos — Modo sobrevivência

    Você não está fraca. Você está carregando demais há tempo demais. Sua rotina funciona por fora, mas te custa presença por dentro.

    Foco agora: parar de se abandonar em pequenas escolhas diárias. O começo precisa ser possível.

    8–15 pontos — Transição (você acordou, mas o automático ainda puxa)

    Você já percebeu que não dá mais pra viver do mesmo jeito. Agora seu desafio é criar direção leve, sem endurecer e sem se cobrar.

    Foco agora: simplificar e proteger sua energia com hábitos mínimos.

    16–20 pontos — Clareza em construção

    Você já tem sinais de presença. Falta um mínimo consistente para você não se perder de novo quando a vida aperta.

    Foco agora: constância gentil: pouco, mas verdadeiro.

    21–24 pontos — Leveza com direção

    Sua base existe. Seu próximo passo é aprofundar: mais verdade, mais presença, menos força bruta.

    Foco agora: viver sem performance — com identidade e intenção.

    Se este texto tocou algo em você, talvez não seja força que falte — mas clareza.
    O Recomeço Feminino em 7 Dias é o primeiro passo para organizar o que você sente antes de seguir.

    Próximo passo (sem pressão)

    Se esse quiz tocou em algo real, não transforme isso em cobrança.
    Transforme em direção.

    Desperte Sua Feminilidade é o caminho que eu criei para mulheres que estão cansadas de sobreviver e querem voltar para si com leveza, verdade e presença — sem se abandonar.

    Ver Desperte Sua Feminilidade

    Daqui a 60 dias, você pode estar no mesmo lugar… ou pode olhar pra trás e perceber: eu comecei. 🌿

    Com Carinho

    Laecía

  • Se 2025 te deixou cansada, não foi falta de força de vontade.Foi excesso de carga sem direção.

    Você não está fraca. Você está carregando demais há tempo demais. Este quiz é um espelho leve para entender o seu cansaço, sair do automático e voltar para si — sem culpa, sem performance.

    Você carregou muitas tarefas, segurou pontas demais, resolveu o que ninguém via.
    E quase sem perceber, virou “normal” viver assim:

    • dias no automático
    • mente sempre ligada
    • corpo sem descanso
    • e você ficando por último

    Este não é um texto para te cobrar.
    É um convite para te devolver para você.

    Neste artigo

    A verdade sobre o cansaço

    Existe um cansaço que não é só físico.
    É o cansaço de ser forte o tempo todo.

    Quando a vida vira sobrevivência, a rotina “funciona”… mas ela cobra um preço:
    ela te mantém ocupada o suficiente para você não perceber que está se afastando da mulher que quer ser.

    E isso não se resolve com mais cobrança.
    Se constrói com intenção, leveza e hábitos que cabem na vida real.

    Quiz: sua rotina te aproxima ou te afasta de você?

    Importante: esse quiz não te rotula. Ele te mostra um retrato gentil do agora.
    Responda com honestidade. Sem se julgar.

    → Vá direto para “Como interpretar o resultado”

    Como interpretar o resultado

    O objetivo não é “ter a rotina perfeita”.
    É parar de se abandonar em nome de um funcionamento que te drena.

    O final de 2025 pode ser o seu ponto de virada.
    Não pelo que você vai fazer a mais.
    Mas pelo que você vai parar de carregar sozinha.

    Próximo passo com leveza

    Se esse tema tocou você, eu preparei dois caminhos (sem pressão):

    Ver Despertar sua Feminilidade
    Ver Recomeço Feminino em 7 Dias

    Daqui a 60 dias, você pode estar no mesmo lugar… ou pode olhar pra trás e perceber: eu comecei. 🌿

    Fazer o Quiz agora

    Ver Desperte Sua Feminilidade

    Com carinho.

    Laecía

    Se este texto tocou algo em você, talvez não seja força que falte — mas clareza.
    O Recomeço Feminino em 7 Dias é o primeiro passo para organizar o que você sente antes de seguir.

  • O teste que nenhuma mulher faz antes de se perder emocionalmente

    Mulher adulta refletindo sozinha em uma biblioteca, simbolizando autoconhecimento e reconexão emocional feminina
    Às vezes, o que parece apenas silêncio é o início de um reencontro consigo mesma.

    Ninguém acorda um dia e decide se abandonar emocionalmente.
    Isso acontece aos poucos.
    Quando você engole o cansaço para não incomodar.
    Quando normaliza viver no limite.
    Quando aprende a sustentar tudo — menos a si mesma.

    A maioria das mulheres não percebe quando começa a se perder.
    Porque não é um colapso visível.
    É um silenciamento interno.

    Você continua funcionando.
    Trabalhando. Cuidando. Resolvendo.
    Mas algo em você vai ficando distante.

    O que é autonegligência emocional feminina?

    É quando você:

    • ignora seus próprios limites;
    • normaliza o cansaço constante;
    • vive resolvendo tudo para todos;
    • mas já não se escuta mais.

    Isso não é fraqueza.
    É sobrevivência prolongada.
    E sobreviver por tempo demais cobra um preço alto.

    O teste que quase ninguém faz (mas deveria)

    Antes de continuar, responda mentalmente — com sinceridade:

    • Quando foi a última vez que você tomou uma decisão pensando em você, sem culpa?
    • Você sente que está vivendo… ou apenas administrando problemas?
    • Se nada mudar nos próximos seis meses, isso te assusta ou parece “normal”?
    • Você cuida de todo mundo, mas sente que ninguém realmente cuida de você?

    Se essas perguntas incomodaram, isso já é um sinal.

    Os 3 níveis silenciosos de alerta emocional

    🟡 Alerta 1 – Desconexão silenciosa
    Você anda funcionando, mas sem prazer.
    Tudo virou obrigação.

    🟠 Alerta 2 – Exaustão emocional funcional
    Você está cansada, mas continua.
    Chora sozinha. Cala para não parar.

    🔴 Alerta 3 – Autonegligência consolidada
    Aqui, você já se colocou por último tantas vezes
    que não sabe mais o que quer — só o que precisa.

    Importante: isso não define quem você é.
    Define apenas o quanto você tem se deixado por último.

    O que fazer quando você percebe isso?

    O primeiro passo não é ser mais forte.
    É parar de se abandonar.

    Você não precisa mudar tudo de uma vez.
    Precisa começar com clareza emocional.

    E é exatamente por isso que existem dois caminhos possíveis — sem violência, sem pressão, no seu tempo.


    Um próximo passo possível (sem se violentar)

    Se você chegou até aqui, é porque algo em você pediu atenção.

    ✨ Opção 1 – eBook Desperte Sua Feminilidade

    Um guia íntimo e prático para mulheres que querem:

    • se reconectar consigo mesmas,
    • reorganizar rotina, energia e limites,
    • voltar a se escutar sem culpa,
    • sem fórmulas mágicas e sem se perder em teoria.

    👉 Ideal para quem quer começar sozinha, no próprio ritmo.
    🔗 Quero começar pelo eBook


    Opção 2 – Sessão de Clareza Emocional

    Uma conversa guiada para:

    • organizar sentimentos,
    • identificar bloqueios invisíveis,
    • sair da confusão para decisões conscientes.

    👉 Ideal para quem percebeu que não dá mais para resolver tudo sozinha.
    🔗 Quero conversar com você


    Escolha por você. Hoje.

    Você pode continuar sustentando tudo.
    Ou pode começar a se sustentar também.

    Se você chegou até aqui, não foi por acaso.
    Algo em você já entendeu que seguir se abandonando custa caro demais.

    Com carinho,
    Laécia

    “Se você se reconheceu aqui, talvez esse texto te ajude a entender por que você aprendeu a se calar…”

    👉 Aprendendo a Não Me Desculpar por Ser Sensível

    👉 Reconectando com a Alma: Quando a Vida Pede Pausa…

  • Transformando Escuta em Vendas: Método para Terapeutas

    Transformando Escuta em Vendas: Método para Terapeutas

    Mulher atendendo cliente em chamada de vídeo, ouvindo com atenção, representando o trabalho de terapeuta online

    Transformando Escuta em Vendas: O Método que Nenhuma Terapeuta Te Ensinou

    Em 2019, eu estava perdida.
    Mudança de cidade, desemprego, a sensação constante de não saber mais qual era o meu lugar no mundo.

    Para pagar contas, comecei a aceitar pequenos trabalhos. Nada glamouroso. Nada alinhado com propósito. Apenas sobrevivência. Até que um dia apareceu um anúncio diferente: alguém buscava ajuda com comunicação e vendas.

    Eu sabia ouvir.
    Vendas, não.

    Comunicação sempre foi minha base. Relações humanas, escuta, presença. Mas vendas… vendas sempre me pareceram invasivas, pressionadoras, artificiais. Ainda assim, algo dentro de mim disse: “vai”.

    O dia em que entendi o poder de ouvir

    Na primeira conversa, algo curioso aconteceu.
    Não foi técnica. Não foi script.
    Foi escuta real.

    Eu ouvi aquela pessoa de verdade. As dúvidas, os medos, o que ela não dizia em voz alta. E a decisão veio com leveza. Sem pressão. Sem empurrão.

    Foi ali que percebi:
    👉 o que converte não é falar melhor — é ouvir melhor.

    A partir dali, comecei a atuar em lançamentos no Brasil, Europa e Estados Unidos. Meu papel era simples e profundo: escutar, acolher, organizar a decisão.

    Ganhei dinheiro, sim.
    Mas ganhei algo mais importante: clareza sobre quem eu era e como eu queria trabalhar.

    O erro silencioso de muitas terapeutas

    Com o tempo, percebi um padrão entre terapeutas sensíveis e espirituais:

    • sabem acolher
    • sabem cuidar
    • sabem sustentar processos profundos

    Mas travam exatamente na hora de oferecer.

    Não porque não sabem vender.
    Mas porque confundem venda com invasão.

    E aqui está a verdade que ninguém diz:

    Vender, para uma terapeuta, não é convencer.
    É sustentar presença até a decisão amadurecer.

    Quando espiritualidade e vendas se encontram

    Foi nesse mesmo período que os Registros Akáshicos voltaram para a minha vida.
    E algo fez sentido de forma definitiva.

    Eu percebi onde me sabotava.
    Por que travava quando as coisas começavam a dar certo.
    Por que sentia culpa ao cobrar.

    Não era falta de técnica.
    Era desalinhamento interno.

    Quando alinhei escuta, presença, espiritualidade e clareza, vender deixou de ser esforço. Passou a ser consequência.

    Se você é terapeuta e sente isso…

    Talvez você também:

    • sente que tem muito a oferecer, mas trava na hora de falar do seu trabalho
    • escuta profundamente, mas não sabe como conduzir a conversa até a decisão
    • sente culpa ao cobrar
    • acha que precisa “se masculinizar” para vender

    Você não precisa.

    Você precisa organizar sua escuta.


    Um próximo passo possível

    Se este texto tocou você, existem dois caminhos naturais — escolha o que faz sentido agora:

    👉 Para terapeutas que querem aprender a vender sem se violentar

    Leia este texto complementar:
    Guia Prático: Vendas de Terapia Sem Medo

    👉 Para mulheres que sentem que se perderam de si

    O eBook Desperte Sua Feminilidade nasceu exatamente desse processo.
    Ele não ensina a vender.
    Ele ensina a voltar para si — e, a partir disso, tudo se reorganiza.

    👉 Acesse o eBook Desperte Sua Feminilidade aqui


    Com carinho,
    Laécia

    Antes de vender, muitas mulheres precisam perceber o quanto já estão se abandonando…

  • Recomeçando aos 40: Sua Vida Não Está Atrasada

    Recomeçando aos 40: Sua Vida Não Está Atrasada

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  • Aprendendo a Não Me Desculpar por Ser Sensível

    Mulher com expressão serena e mãos sobre o coração, simbolizando o recomeço, o autoconhecimento e a feminilidade autêntica.
    Um lembrete de que ser sensível é uma força silenciosa — e o primeiro passo para um novo recomeço.

    Passei boa parte da vida acreditando que ser sensível era um defeito.
    Que sentir demais era sinal de fraqueza.
    Que precisar de pausa, silêncio ou recolhimento era falha de caráter.

    Aprendi cedo a pedir desculpa por existir do meu jeito.

    Desculpa por me emocionar.
    Desculpa por me cansar.
    Desculpa por não conseguir sustentar tudo o tempo todo.

    E, sem perceber, fui me moldando para caber.
    Em relações. Em expectativas. Em versões de mim que não eram inteiras.

    Quando a sensibilidade vira culpa

    Existe um momento em que a mulher sensível deixa de se ouvir.
    Ela começa a se vigiar. A se corrigir. A se conter.

    Ser forte vira obrigação.
    Ser racional vira regra.
    Sentir vira excesso.

    Mas ninguém fala sobre o custo disso.

    O corpo começa a dar sinais.
    O cansaço vira constante.
    A alegria fica distante.
    E, em silêncio, nasce a sensação de estar vivendo no automático.

    Não porque você é fraca.
    Mas porque ficou tempo demais longe de si.

    Ser sensível não é fragilidade. É percepção.

    Ser sensível é perceber o que muitos ignoram.
    É captar o clima de um ambiente.
    É sentir quando algo não está alinhado — mesmo que “aparentemente” esteja tudo bem.

    O problema não é sentir.
    O problema é não ter espaço para sustentar o que se sente.

    Quando a mulher sensível não se acolhe, ela se culpa.
    E a culpa, aos poucos, vai minando a autoestima, o desejo e a clareza.

    O início da reconciliação consigo mesma

    Parar de pedir desculpas por ser sensível não acontece de uma vez.
    É um reaprendizado.

    Começa quando você entende que não precisa se endurecer para sobreviver.
    Que pode ser inteira sem se violentar.
    Que pode se respeitar sem se isolar.

    E que talvez o que você chama de “sensibilidade demais”
    seja, na verdade, um chamado para se reconectar.

    Um passo além

    Muitas mulheres que chegam até aqui percebem algo importante:
    não é só sobre parar de se desculpar.
    É sobre voltar para si.

    E esse retorno quase sempre passa por dois caminhos:

    • Reconhecer sua essência feminina, sem culpa e sem performance
    • Ouvir o que a alma está tentando dizer há tempos

    Se você sente que precisa começar com mais leveza, existe um caminho simples e possível.

    👉 Leia também:
    Reconectando com a Alma: A Jornada Registros Akáshicos
    (quando o cansaço não é físico, é desconexão)

    Ou, se preferir um primeiro passo mais prático e gentil:

    👉 Desperte Sua Feminilidade
    Um guia para mulheres sensíveis que querem se reencontrar sem se anular.

    Carinho

    Laecía

    Esse processo de se anular costuma aparecer forte quando sentimos que ‘perdemos tempo’…

  • Reconectando com a Alma: Quando a Vida Pede Pausa e a Alma Pede Presença.

    Já sentiu que seu corpo está aqui, mas sua alma parece muito longe?
    Eu vivi isso. A sensação de estar presente e, ao mesmo tempo, perdida em um vazio que ninguém vê — e ninguém entende.

    Aquela segunda-feira parecia igual a todas as outras. Mas dentro de mim, algo já não estava bem havia dias. O corpo cansado, o peito apertado e uma vontade quase infantil de dormir o dia inteiro, como se o sono pudesse me proteger de uma dor que eu não conseguia nomear.

    Era um vazio estranho. Como se eu tivesse saído do meu próprio corpo e apenas observasse a vida acontecer de fora. Nada me tocava. Nada me movia.

    Foi nesse estado de desconexão que tudo aconteceu. O pânico tomou conta. E, de repente, eu estava cercada — família, namorado, médicos — todos tentando me alcançar, enquanto eu só queria desaparecer.

    Naquele instante, entre lágrimas e medo, compreendi o tamanho do abismo em que estava caindo.
    Não era apenas tristeza.
    Era ausência de mim.


    Quando me perdi de mim mesma

    Já passei por separações, perdas e decepções. Mas nenhuma dor se compara à de não saber mais quem você é. À de olhar para dentro e encontrar um silêncio ensurdecedor.

    Eu me perdi de mim.
    E o que mais doía era não saber por onde começar a voltar.

    Havia culpa, confusão e um cansaço profundo — como se a alma tivesse desistido antes mesmo de mim. E, ainda assim, algo dentro de mim sussurrava:
    “Essa dor também é parte do caminho.”

    Foi quando percebi que precisava ir mais fundo. Mais do que apoio. Mais do que explicações.
    Eu precisava ouvir minha alma.


    Quando os Registros Akáshicos me encontraram

    Dias depois, em meio a esse caos interno, recebi o chamado para voltar aos Registros Akáshicos — algo que sempre esteve comigo, mas que eu havia deixado de lado.

    Naquela leitura, não ouvi promessas nem respostas mágicas.
    Ouvi verdade.

    Os Registros me mostraram que o que eu chamava de “fim” era, na verdade, um ponto de retorno. Um lembrete de que cada dor tem uma origem na alma — e que, às vezes, a vida precisa nos quebrar um pouco para que a luz entre.

    Pela primeira vez em muito tempo, chorei não de desespero, mas de alívio.
    Era como se eu estivesse sendo reconectada a uma frequência esquecida: a frequência da minha própria verdade.


    Quando a vida pede pausa, é a alma pedindo presença

    Aprendi que a dor é a linguagem da alma quando ela não está sendo ouvida.
    E quando ela grita, não é castigo. É chamado.

    Os Registros me ajudaram a entender que aquele pânico não era o fim. Era o início da cura. Era a alma pedindo para voltar.

    E voltar dói.
    Porque exige soltar o que era confortável, encarar o que foi negado e ter coragem de se ver de verdade.

    Mas foi exatamente ali, onde tudo parecia perdido, que uma nova perspectiva começou a nascer.


    A reconstrução

    Desde então, reconstruo minha vida um dia de cada vez.
    Sem pressa. Com presença.

    Reconstruindo a confiança em mim, nos outros e no fluxo da própria existência. Entendi que cada gesto simples — tomar um café com calma, sentir o sol na pele, escrever um texto sincero — é um ato de amor-próprio.

    Aprendi também que a feminilidade não está no controle, mas na entrega.
    O que me quebrou também me reensinou a viver.


    Uma nova perspectiva

    Hoje não tento mais fugir da dor. Eu a escuto.
    Porque entendi que a alma fala através do que dói.

    E quando a gente finalmente ouve, algo dentro da gente floresce — em silêncio.


    Um convite de alma

    Se você chegou até aqui, talvez algo dentro de você também esteja pedindo pausa.

    Talvez você não esteja triste, mas cansada de se afastar de si mesma.
    Talvez o seu corpo esteja seguindo, mas a sua alma esteja pedindo presença.

    Antes de qualquer decisão, quero te convidar a continuar essa leitura, porque esse caminho não começa com respostas prontas — começa com consciência.

    Se você sente que chegou até aqui porque algo dentro de você pediu atenção, talvez esse seja o momento de começar por você.
    👉 Conheça o eBook Desperte Sua Feminilidade

    E, se em algum momento você sentir que é hora de dar um passo além, saiba que existem caminhos de reconexão — no seu tempo, do seu jeito.

    Laécia

    Quando aprendemos a escutar a alma, algo muda também na forma como nos colocamos no mundo…

    👉 Leia também:
    Esgotamento Emocional: Reconhecendo a Depressão Silenciosa

    Quando Tentei Parar com a Dor Que Me Angustiava — O Dia em que os Registros Akáshicos Mudaram Minha Perspectiva
    Um relato real sobre dor, solidão e reconexão. Laécia compartilha como um momento de angústia abriu caminho para o despertar através dos Registros Akáshicos e o reencontro com sua essência.

  • Esgotamento Emocional: Reconhecendo a Depressão Silenciosa

    Tem dias em que eu funciono, mas não vivo.
    Acordo, faço café, respondo mensagens, organizo a casa, tento ser produtiva.
    Mas por dentro, estou em branco.

    Nada dói de forma explícita.
    Nada explode.
    Nada pede socorro em voz alta.

    E talvez por isso seja tão difícil perceber.

    Existe um cansaço que não passa com descanso.
    Uma ausência de vontade que não é preguiça.
    Uma sensação constante de estar “ligada”, mas desconectada de si.

    Esse estado tem nome: esgotamento emocional.
    E muitas vezes ele se disfarça de normalidade.

    Você continua cumprindo suas obrigações.
    Continua sendo forte.
    Continua dando conta.
    Mas algo dentro de você vai ficando silencioso demais.

    Não é tristeza profunda.
    Não é exatamente depressão clínica.
    É um vazio funcional.
    Uma exaustão que não grita, mas corrói.

    Durante muito tempo, eu achei que isso era maturidade.
    Que era “fase”.
    Que fazia parte de ser adulta, responsável, consciente.

    Até perceber que estava vivendo no automático.
    Sem prazer.
    Sem presença.
    Sem escuta interna.

    O corpo começa a dar sinais:
    – irritação sem motivo
    – choro contido
    – dificuldade de sentir alegria
    – vontade constante de se recolher

    A mulher que sente demais começa a se anestesiar para sobreviver.

    E isso é perigoso.

    Porque quando a sensibilidade some, não é força que entra no lugar.
    É endurecimento.

    A feminilidade não nasce da resistência infinita.
    Ela precisa de pausa, fluxo e verdade emocional.

    Reconhecer o esgotamento não é fraqueza.
    É lucidez.

    É admitir que algo precisa ser cuidado antes de quebrar.
    Antes que o corpo peça ajuda de forma mais dura.
    Antes que a alma desista em silêncio.

    Talvez você não precise “aguentar mais”.
    Talvez precise parar de se abandonar.

    Esse texto não é um diagnóstico.
    É um espelho.

    Se algo aqui tocou você, saiba:
    você não está sozinha, nem errada por sentir assim.

    Existe um caminho de reconexão.
    E ele começa quando você se permite escutar o que tentou calar.

    Se você sente que chegou até aqui porque algo dentro de você pediu atenção, talvez esse seja o momento de começar por você.
    👉 Conheça o eBook Desperte Sua Feminilidade

    Com verdade,
    Laecía

    Se esse silêncio interno tem a ver com relações onde você se doou demais, talvez esse outro texto te ajude a entender onde essa dor começou. Quando a Amizade Machuca: Reflexões Sobre a Traição

  • Quando a Amizade Machuca: Reflexões Sobre a Traição

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  • Como Amar e Não Perder a Si Mesma

    Como Amar e Não Perder a Si Mesma

    Por Laecía

    Mulher negra lendo um livro, sentada em ambiente aconchegante, representando introspecção e autoconhecimento feminino.
    Momentos de pausa e leitura são gestos sutis de conexão com a própria alma.

    Eu tenho um relacionamento bom.

    Sim, daqueles que muitas mulheres sonham em ter. Um homem que me respeita, que me escuta, que me toca com carinho. Estamos juntos há anos, construímos uma história com afeto, companheirismo e uma intimidade que é só nossa.

    E ainda assim… às vezes, me pego com um nó na garganta. Um silêncio aqui dentro que não sei nomear. Uma saudade de mim, mesmo com ele ao lado.

    Por que algo parece faltar mesmo quando está tudo certo?

    É estranho dizer isso. Quase parece ingratidão. Como se amar alguém e ser amada não fosse o suficiente — mas é exatamente sobre isso que quero falar. Porque, por muito tempo, guardei esse sentimento como se fosse errado. Como se sentir esse “falta alguma coisa” dentro de um relacionamento bom fosse uma traição.

    Mas não é.

    Às vezes, o relacionamento está bem, mas nós não estamos. E não por culpa dele — mas porque fomos nos afastando de partes nossas que já não visitamos mais. A mulher que sonhava, que sentia mais, que vibrava com pequenos prazeres, que ria sozinha, que dançava em casa, que se olhava no espelho e se reconhecia.

    Ela ainda existe. Mas talvez esteja em silêncio.

    Reencontrar a si mesma dentro de um relacionamento

    Eu amo estar com ele. Mas também preciso me reencontrar comigo.

    E foi libertador entender que as duas coisas podem conviver. Que posso ter um relacionamento saudável e ainda assim buscar mais de mim. Que posso me entregar sem me perder. Que posso me despir para ele e também me vestir de mim mesma.

    Com o tempo, muitas mulheres aprendem a sustentar tudo — o relacionamento, a casa, a rotina — mas desaprendem a sustentar a si mesmas. Não por falta de amor, mas por excesso de adaptação.

    Esse texto é pra você que se culpa por não estar “transbordando” apesar de ter tudo o que um dia quis. É pra você que se sente bem acompanhada, mas sente falta de alguma coisa que nem sabe nomear.

    Talvez o que falte seja você com você. Talvez o que doa não seja o amor — mas o silêncio que fez dentro de si pra manter tudo funcionando.

    E tudo bem. A gente pode amar e ainda assim se buscar. A gente pode viver um bom amor e ainda assim querer se reconectar com a mulher que fomos — ou que estamos nos tornando.

    Esse blog é o meu jeito de me reencontrar. E talvez seja o seu também.

    Se esse texto tocou em algo que você sente, talvez o próximo passo não seja entender mais — mas se acompanhar por alguns dias, com presença e direção, para voltar a si sem culpa.

    🌿 Recomeço Feminino em 7 Dias
    Um guia íntimo, com 10–15 minutos por dia, para mulheres que querem se reencontrar sem se abandonar.

    📎 Recomeço Feminino em 7 Dias — 15 min por dia pra recuperar clareza, presença e direção.

    Ou, se você sente que precisa aprofundar a reconexão com sua essência feminina, conheça o Desperte Sua Feminilidade.

    Com leveza,
    Laecía

    Acompanhe meu próximo blog: Quando a amizade machuca: Reflexões sobre a traição