Mulher refletindo diante do espelho, representando o processo de despertar da feminilidade e autoconhecimento.

Quem Sou Eu

Não sou alguém que chegou até aqui sem atravessar nada.

Antes de criar o Mapa da Alma, eu também vivi o cansaço de ser forte por tempo demais.
A exaustão emocional de quem funciona por fora, mas se sente distante de si por dentro.
A sensação de que algo essencial ficou esquecido no caminho.

Minha sensibilidade não foi sempre um lugar seguro.
Durante muito tempo, ela foi confusão, culpa, silêncio e tentativa constante de adaptação.

Até que chegou um momento em que ficou impossível continuar me abandonando para dar conta de tudo.

Não foi um grande colapso.
Foi um cansaço silencioso.
Uma percepção íntima de que eu já não cabia mais na versão de mim que apenas funcionava.

Foi ali que comecei a voltar para dentro.

Não para “me consertar”, mas para me escutar.
Para entender que minha sensibilidade não era um problema a ser corrigido, mas uma linguagem que precisava ser compreendida.Foi ali que comecei a voltar para dentro.

Não para “me consertar”, mas para me escutar.
Para entender que minha sensibilidade não era um problema a ser corrigido, mas uma linguagem que precisava ser compreendida.

E que minha espiritualidade não precisava ser escondida para ser válida — ela precisava ser vivida com presença e verdade.

O Mapa da Alma nasceu desse retorno.

Ele não surgiu como um projeto profissional, mas como um espaço de organização interna.
Um lugar onde palavras, silêncio, consciência e espiritualidade pudessem coexistir sem performance.

Com o tempo, percebi que outras mulheres chegavam ao mesmo ponto que eu havia chegado:
cansadas de se explicar, de se adaptar, de se calar — e com um desejo profundo de voltar para si. É para essas mulheres que eu escrevo.

Aqui, não ofereço fórmulas prontas, promessas rápidas ou respostas universais.
Ofereço escuta, nomeação e presença.

Textos que ajudam a reconhecer o que dói.
Reflexões que organizam o que estava confuso.
Caminhos possíveis para quem sente muito e já não quer mais se perder de si.

Se você chegou até aqui, talvez não esteja buscando alguém para seguir.
Talvez esteja buscando um lugar onde possa respirar sem se justificar.

Este espaço é esse lugar.

E se em algum momento fizer sentido caminhar com mais profundidade — seja por meio de textos, práticas, estudos ou acompanhamentos — isso acontece com calma, clareza e escolha.

Sem pressa.
Sem exigência.
Sem abandono.

Com carinho,
Laecía