Eu estava num relacionamento estável, carinhoso, com alguém que me tratava bem. Não havia brigas, não havia ciúme doentio, não havia violência. A gente se entendia.
Mas… eu tinha me perdido.
Não foi de um dia pro outro. A desconexão foi sutil, delicada, quase imperceptível. Eu fui abrindo mão de pequenos pedaços de mim. Um hobby que deixei de lado. Um silêncio que engoli. Um sonho que arquivei. Uma roupa que parei de usar. Um texto que não escrevi mais.
Tudo por conveniência. Tudo em nome do “amor”.
Até que um dia me olhei no espelho e não reconheci mais quem eu era.
Meu brilho tinha ficado para trás.
Foi ali que percebi: o problema não era ele. Era eu comigo. Eu tinha parado de me escolher.
Você já esteve em um relacionamento que era bom, mas mesmo assim sentia que algo dentro de você estava morrendo?
Eu estive lá. E por muito tempo achei que era culpa minha querer mais, desejar profundidade, querer ser olhada além do óbvio..
Relacionamentos bons podem ser doces… mas, se a gente não estiver desperta, eles nos anestesiam.
Nos fazem acreditar que tudo está bem — quando, na verdade, estamos apagando aos poucos. Nos fazem confundir conforto com plenitude.
Não é sobre culpar. É sobre perceber.
Perceber quando deixamos de ser inteiras para sermos metades adaptadas ao outro.
E aí vem a parte mais difícil: voltar a se escolher. Voltar a ouvir a intuição. Voltar a dizer não. Voltar a escrever. Voltar a vestir o que faz sentido. Voltar a sentir. Voltar pra casa.
A minha casa, aliás, sou eu.
Foi nesse processo que escrevi o meu eBook. Um grito silencioso de resgate. Uma jornada de reencontro com a minha feminilidade, com a minha voz, com o que vibra em mim.
Se você sente que também está vivendo esse vazio disfarçado de tranquilidade, talvez seja hora de voltar pra você.
De mulher pra mulher: você ainda lembra o que te fazia vibrar antes de tudo isso?
Você já se sentiu sobrecarregada por tudo o que carrega — mesmo tentando ser forte o tempo todo?
Existe um cansaço que não vem apenas do corpo. Ele nasce da alma que insiste em sustentar tudo sozinha. Um esgotamento silencioso, disfarçado de responsabilidade, fé e maturidade.
Muitas mulheres confundem força com rigidez. Acreditam que descansar é desistir. Que pausar é falhar. Mas a verdadeira leveza feminina não nasce do controle — ela floresce da entrega.
A mulher leve não nasce pronta, ela floresce
A leveza não é um traço de personalidade. É um caminho.
Ela surge quando a mulher para de lutar contra si mesma. Quando entende que não precisa provar nada para Deus, para o mundo ou para ninguém. Ser leve é confiar que não é preciso carregar tudo sozinha.
Descansar em Deus não é se acomodar. É escolher não endurecer o coração para sobreviver.
Leveza não é ausência de dor — é presença de fé
Descansar em Deus não significa que a dor desaparece. Significa que ela deixa de comandar.
É olhar para o caos e dizer, em silêncio:
“Eu não sei como vai ser, mas confio em quem conduz meus passos.”
A feminilidade que nasce da fé não anula a força. Ela a suaviza. Permite ser firme sem ser dura. Sensível sem se culpar. Presente sem se exaurir.
Se você sente que perdeu essa suavidade ao longo do caminho, talvez este seja um convite para voltar.
Há momentos em que o corpo continua, mas a alma pede colo. E ignorar esse pedido cobra um preço alto: ansiedade, culpa constante, sensação de vazio mesmo estando “em Deus”.
Muitas mulheres de fé se perdem não por falta de espiritualidade, mas por excesso de cobrança espiritual.
Se você sente que sua relação com Deus virou esforço, talvez não seja afastamento — seja exaustão.
Se este texto tocou algo em você, talvez não seja coincidência. Às vezes, a alma não pede mais força — pede direção.
Você pode escolher como seguir:
🌿 eBook Desperte Sua Feminilidade Um guia íntimo e prático para mulheres que desejam reconstruir sua rotina emocional e espiritual com mais leveza, fé e amor-próprio — sem se violentar.
✨ Sessão de Registros Akáshicos Um espaço seguro para ouvir o que sua alma tenta dizer há tempos. Clareza, acolhimento e reconexão com sua verdade mais profunda.
Você não precisa resolver tudo hoje. Só precisa parar de se abandonar.
Conclusão
A leveza não é fraqueza. É maturidade espiritual.
Descansar em Deus é lembrar que você não foi criada para sobreviver endurecida, mas para florescer sustentada.
Não foi um pensamento racional. Foi uma sensação profunda, quase silenciosa, de que estou entrando em um novo ciclo da minha vida.
Um ciclo que me convida a olhar com mais honestidade para a minha feminilidade e para a minha sexualidade — não como conceitos, mas como experiências vivas no corpo, na pele e na alma.
Depois de seis anos sem me preocupar com relacionamentos, vivi descobertas importantes. Aprendi muito sobre mim. Ainda assim, uma pergunta começou a ecoar:
Será que existe um espaço verdadeiro onde eu possa simplesmente existir inteira?
A falta do íntimo que não se explica em palavras
Sinto falta do que é íntimo, profundo e único. Da entrega que não precisa ser explicada. Dos pequenos rituais, dos toques, das palavras sussurradas, dos silêncios cheios de significado.
Mas quando tento colocar tudo isso em palavras — para amigas, para outras mulheres — algo se perde no caminho.
O que era leve fica pesado. O que era íntimo vira motivo de desconforto. O que era verdade se transforma em ruído.
E então surge a pergunta que muitas de nós evitam:
Por que é tão difícil, para nós mulheres, falar sobre prazer sem medo de sermos julgadas?
O silêncio entre mulheres: onde está nosso espaço para falar sobre sexualidade?
Somos ensinadas a competir, a desconfiar, a nos comparar. A esconder partes de nós mesmas para caber em expectativas que nunca foram criadas para nos acolher.
Mesmo entre amigas, encontrar um espaço seguro para falar sobre desejo, entrega, prazer e sexualidade feminina é raro.
Quando abro meu coração e compartilho minhas experiências, às vezes encontro: olhares enviesados, risadinhas desconfortáveis, silêncio constrangedor.
Como se o que vivi fosse “demais”… ou “de menos”.
E isso gera dúvidas que talvez você também conheça:
Será que eu realmente sinto isso?
Será que estou exagerando?
Será que sou intensa demais?
Isso é amor ou apenas desejo?
Sexualidade feminina não é vulgaridade. É verdade.
Não existe manual para sentir prazer. Muito menos para expressá-lo.
A sexualidade feminina se aprende no corpo, na experiência, no erro, na tentativa, na entrega. Ela não nasce pronta — ela se revela.
O problema não está em nós. Está na falta de escuta. Na ausência de espelhos verdadeiros. Na carência de espaços onde possamos ser inteiras sem precisar nos defender.
É doloroso viver algo com amor e perceber que isso é interpretado como vulgaridade.
Prazer como caminho emocional e espiritual
Para muitas mulheres, o prazer não é apenas físico. Ele é emocional, energético, espiritual.
Eu não aprendi isso em livros. Eu vivi. Eu sinto.
Ainda assim, existem dias em que me pergunto se estou sentindo “do jeito certo”. E essa dúvida não nasce do corpo — nasce da culpa, da vergonha e do medo do julgamento.
Crescemos desconfiando da nossa própria percepção. Confiar no corpo vira um desafio.
Talvez seja por isso que tantas mulheres buscam respostas na internet. Aqui, nesse espaço quase anônimo, conseguimos escrever o que ainda não conseguimos dizer em voz alta.
Um espaço de acolhimento, encontro e cura entre mulheres
Este texto é um desabafo. Mas também é um convite.
Se você já se sentiu confusa sobre o próprio prazer, julgada por viver sua sexualidade intensamente, ou cheia de perguntas que pareciam “erradas demais”, saiba que este espaço também é seu.
Aqui você vai encontrar:
Reflexões sobre sexualidade consciente e feminina
Relatos reais, sem máscaras
Conversas sobre prazer, desejo, entrega e liberdade
Um espaço seguro para se expressar, inclusive de forma anônima
Porque eu também estou nessa jornada. E cansei de caminhar sozinha.
Você não está errada. Você está despertando.
Não precisamos mais fingir que não sentimos. Nem diminuir o que é intenso. Nem endurecer para parecer fortes.
Ser mulher é viver uma montanha-russa de emoções, desejos, dúvidas e reconexões.
E existem dias em que tudo o que precisamos é ser escutadas. Sem julgamento. Sem correção. Sem diagnóstico.
Este blog é isso: um abraço, um diário compartilhado, um sussurro coletivo dizendo: “eu também me senti assim.”
Desperte Sua Feminilidade: um caminho de reconexão