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  • O lugar onde você não cabe mais.

    O lugar onde você não cabe mais.

    Mulher olhando pela janela com xícara nas mãos, simbolizando introspecção e mudança interna.

    Tem uma fase em que a vida não desaba.
    Ela só… não encaixa mais.

    As conversas seguem iguais.
    Os lugares seguem ali.
    Os hábitos continuam disponíveis.

    Mas alguma coisa dentro de você parou de caber nisso tudo.

    E é aí que muita mulher se confunde e se culpa.
    Porque o mundo chama isso de “frescura”, “ingratidão”, “crise”, “solidão”.

    Mas, na prática, é outra coisa:

    O que você está sentindo não é fracasso. É expansão.

    É quando a tua consciência cresce e a realidade antiga começa a parecer pequena demais — como vestir uma roupa que ficou apertada.

    Você começa a perceber que:

    • o que antes te distraía agora te cansa
    • o que antes te prendia agora te sufoca
    • o que antes era “normal” agora parece pesado

    O barulho lá fora aumenta justamente porque… quando você começa a ouvir aqui dentro, você deixa de viver no automático.

    E a verdade é simples e dura:

    o automático sempre foi conveniente — mas nunca foi teu.

    Quando nada desmorona, mas tudo perde o sabor

    Tem momentos em que não existe um grande evento.

    Não tem “fim oficial”. Não tem “ruptura bonita”.
    Só uma sensação: as coisas de sempre perderam o sabor.

    E aí a mente tenta resolver do jeito antigo:
    voltar a caber, insistir, se adaptar, “não fazer drama”.

    Mas esse é exatamente o ponto onde muitas mulheres se traem.

    Porque o estranhamento não é um defeito em você.
    É um aviso de que você cresceu.

    Isso não é solidão. É o chamado.

    Existe uma diferença silenciosa entre estar só… e estar sendo chamada.

    Solidão te seca.
    O chamado te acorda.

    O chamado te deixa mais sensível, mais seletiva, mais verdadeira.
    E por isso, por um tempo, ele pode parecer desconfortável.

    Não porque você está perdida.
    Mas porque você está deixando de aceitar versões antigas de si mesma.

    Uma pergunta que muda o dia (sem pressão, sem performance)

    Se você quiser um passo simples, bem pé no chão, sem forçar nada, faz isso hoje:

    Escolhe um hábito que hoje te pesa (uma conversa, uma rotina, um lugar) e pergunta com honestidade:

    “Isso me nutre… ou só me mantém ocupada?”

    Depois repara no corpo.
    A resposta vem antes da explicação.

    Se você quiser, me conta nos comentários:
    qual foi a resposta que você evitava ouvir?

    Se este texto tocou algo em você, talvez não seja força que falte — mas clareza.
    O Recomeço Feminino em 7 Dias é o primeiro passo para organizar o que você sente antes de seguir.


    Leituras recomendadas no Mapa da Alma

    Se este texto falou com você, continua por aqui (na ordem):


    Se você estiver pronta para atravessar essa fase com direção

    Algumas mulheres só precisam de palavras.
    Outras, nessa fase, precisam de uma trilha — pequena, íntima, possível.

    Se você sentir que é o seu caso, eu deixei dois caminhos que combinam com esse momento:


    Continue no Mapa da Alma

    Se esse texto te tocou, não termina aqui. Eu deixei um caminho de leitura para você continuar com calma:


    Com carinho

    Laecía