Já sentiu que seu corpo está aqui, mas sua alma parece muito longe?
Eu vivi isso. A sensação de estar presente e, ao mesmo tempo, perdida em um vazio que ninguém vê — e ninguém entende.
Aquela segunda-feira parecia igual a todas as outras. Mas dentro de mim, algo já não estava bem havia dias. O corpo cansado, o peito apertado e uma vontade quase infantil de dormir o dia inteiro, como se o sono pudesse me proteger de uma dor que eu não conseguia nomear.
Era um vazio estranho. Como se eu tivesse saído do meu próprio corpo e apenas observasse a vida acontecer de fora. Nada me tocava. Nada me movia.
Foi nesse estado de desconexão que tudo aconteceu. O pânico tomou conta. E, de repente, eu estava cercada — família, namorado, médicos — todos tentando me alcançar, enquanto eu só queria desaparecer.
Naquele instante, entre lágrimas e medo, compreendi o tamanho do abismo em que estava caindo.
Não era apenas tristeza.
Era ausência de mim.
Quando me perdi de mim mesma
Já passei por separações, perdas e decepções. Mas nenhuma dor se compara à de não saber mais quem você é. À de olhar para dentro e encontrar um silêncio ensurdecedor.
Eu me perdi de mim.
E o que mais doía era não saber por onde começar a voltar.
Havia culpa, confusão e um cansaço profundo — como se a alma tivesse desistido antes mesmo de mim. E, ainda assim, algo dentro de mim sussurrava:
“Essa dor também é parte do caminho.”
Foi quando percebi que precisava ir mais fundo. Mais do que apoio. Mais do que explicações.
Eu precisava ouvir minha alma.
Quando os Registros Akáshicos me encontraram
Dias depois, em meio a esse caos interno, recebi o chamado para voltar aos Registros Akáshicos — algo que sempre esteve comigo, mas que eu havia deixado de lado.
Naquela leitura, não ouvi promessas nem respostas mágicas.
Ouvi verdade.
Os Registros me mostraram que o que eu chamava de “fim” era, na verdade, um ponto de retorno. Um lembrete de que cada dor tem uma origem na alma — e que, às vezes, a vida precisa nos quebrar um pouco para que a luz entre.
Pela primeira vez em muito tempo, chorei não de desespero, mas de alívio.
Era como se eu estivesse sendo reconectada a uma frequência esquecida: a frequência da minha própria verdade.
Quando a vida pede pausa, é a alma pedindo presença
Aprendi que a dor é a linguagem da alma quando ela não está sendo ouvida.
E quando ela grita, não é castigo. É chamado.
Os Registros me ajudaram a entender que aquele pânico não era o fim. Era o início da cura. Era a alma pedindo para voltar.
E voltar dói.
Porque exige soltar o que era confortável, encarar o que foi negado e ter coragem de se ver de verdade.
Mas foi exatamente ali, onde tudo parecia perdido, que uma nova perspectiva começou a nascer.
A reconstrução
Desde então, reconstruo minha vida um dia de cada vez.
Sem pressa. Com presença.
Reconstruindo a confiança em mim, nos outros e no fluxo da própria existência. Entendi que cada gesto simples — tomar um café com calma, sentir o sol na pele, escrever um texto sincero — é um ato de amor-próprio.
Aprendi também que a feminilidade não está no controle, mas na entrega.
O que me quebrou também me reensinou a viver.
Uma nova perspectiva
Hoje não tento mais fugir da dor. Eu a escuto.
Porque entendi que a alma fala através do que dói.
E quando a gente finalmente ouve, algo dentro da gente floresce — em silêncio.
Um convite de alma
Se você chegou até aqui, talvez algo dentro de você também esteja pedindo pausa.
Talvez você não esteja triste, mas cansada de se afastar de si mesma.
Talvez o seu corpo esteja seguindo, mas a sua alma esteja pedindo presença.
Antes de qualquer decisão, quero te convidar a continuar essa leitura, porque esse caminho não começa com respostas prontas — começa com consciência.
Se você sente que chegou até aqui porque algo dentro de você pediu atenção, talvez esse seja o momento de começar por você.
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E, se em algum momento você sentir que é hora de dar um passo além, saiba que existem caminhos de reconexão — no seu tempo, do seu jeito.
Laécia
Quando aprendemos a escutar a alma, algo muda também na forma como nos colocamos no mundo…
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