Tag: sensibilidade feminina

  • Aprendendo a Não Me Desculpar por Ser Sensível

    Mulher com expressão serena e mãos sobre o coração, simbolizando o recomeço, o autoconhecimento e a feminilidade autêntica.
    Um lembrete de que ser sensível é uma força silenciosa — e o primeiro passo para um novo recomeço.

    Passei boa parte da vida acreditando que ser sensível era um defeito.
    Que sentir demais era sinal de fraqueza.
    Que precisar de pausa, silêncio ou recolhimento era falha de caráter.

    Aprendi cedo a pedir desculpa por existir do meu jeito.

    Desculpa por me emocionar.
    Desculpa por me cansar.
    Desculpa por não conseguir sustentar tudo o tempo todo.

    E, sem perceber, fui me moldando para caber.
    Em relações. Em expectativas. Em versões de mim que não eram inteiras.

    Quando a sensibilidade vira culpa

    Existe um momento em que a mulher sensível deixa de se ouvir.
    Ela começa a se vigiar. A se corrigir. A se conter.

    Ser forte vira obrigação.
    Ser racional vira regra.
    Sentir vira excesso.

    Mas ninguém fala sobre o custo disso.

    O corpo começa a dar sinais.
    O cansaço vira constante.
    A alegria fica distante.
    E, em silêncio, nasce a sensação de estar vivendo no automático.

    Não porque você é fraca.
    Mas porque ficou tempo demais longe de si.

    Ser sensível não é fragilidade. É percepção.

    Ser sensível é perceber o que muitos ignoram.
    É captar o clima de um ambiente.
    É sentir quando algo não está alinhado — mesmo que “aparentemente” esteja tudo bem.

    O problema não é sentir.
    O problema é não ter espaço para sustentar o que se sente.

    Quando a mulher sensível não se acolhe, ela se culpa.
    E a culpa, aos poucos, vai minando a autoestima, o desejo e a clareza.

    O início da reconciliação consigo mesma

    Parar de pedir desculpas por ser sensível não acontece de uma vez.
    É um reaprendizado.

    Começa quando você entende que não precisa se endurecer para sobreviver.
    Que pode ser inteira sem se violentar.
    Que pode se respeitar sem se isolar.

    E que talvez o que você chama de “sensibilidade demais”
    seja, na verdade, um chamado para se reconectar.

    Um passo além

    Muitas mulheres que chegam até aqui percebem algo importante:
    não é só sobre parar de se desculpar.
    É sobre voltar para si.

    E esse retorno quase sempre passa por dois caminhos:

    • Reconhecer sua essência feminina, sem culpa e sem performance
    • Ouvir o que a alma está tentando dizer há tempos

    Se você sente que precisa começar com mais leveza, existe um caminho simples e possível.

    👉 Leia também:
    Reconectando com a Alma: A Jornada Registros Akáshicos
    (quando o cansaço não é físico, é desconexão)

    Ou, se preferir um primeiro passo mais prático e gentil:

    👉 Desperte Sua Feminilidade
    Um guia para mulheres sensíveis que querem se reencontrar sem se anular.

    Carinho

    Laecía

    Esse processo de se anular costuma aparecer forte quando sentimos que ‘perdemos tempo’…

  • Esgotamento Emocional: Reconhecendo a Depressão Silenciosa

    Tem dias em que eu funciono, mas não vivo.
    Acordo, faço café, respondo mensagens, organizo a casa, tento ser produtiva.
    Mas por dentro, estou em branco.

    Nada dói de forma explícita.
    Nada explode.
    Nada pede socorro em voz alta.

    E talvez por isso seja tão difícil perceber.

    Existe um cansaço que não passa com descanso.
    Uma ausência de vontade que não é preguiça.
    Uma sensação constante de estar “ligada”, mas desconectada de si.

    Esse estado tem nome: esgotamento emocional.
    E muitas vezes ele se disfarça de normalidade.

    Você continua cumprindo suas obrigações.
    Continua sendo forte.
    Continua dando conta.
    Mas algo dentro de você vai ficando silencioso demais.

    Não é tristeza profunda.
    Não é exatamente depressão clínica.
    É um vazio funcional.
    Uma exaustão que não grita, mas corrói.

    Durante muito tempo, eu achei que isso era maturidade.
    Que era “fase”.
    Que fazia parte de ser adulta, responsável, consciente.

    Até perceber que estava vivendo no automático.
    Sem prazer.
    Sem presença.
    Sem escuta interna.

    O corpo começa a dar sinais:
    – irritação sem motivo
    – choro contido
    – dificuldade de sentir alegria
    – vontade constante de se recolher

    A mulher que sente demais começa a se anestesiar para sobreviver.

    E isso é perigoso.

    Porque quando a sensibilidade some, não é força que entra no lugar.
    É endurecimento.

    A feminilidade não nasce da resistência infinita.
    Ela precisa de pausa, fluxo e verdade emocional.

    Reconhecer o esgotamento não é fraqueza.
    É lucidez.

    É admitir que algo precisa ser cuidado antes de quebrar.
    Antes que o corpo peça ajuda de forma mais dura.
    Antes que a alma desista em silêncio.

    Talvez você não precise “aguentar mais”.
    Talvez precise parar de se abandonar.

    Esse texto não é um diagnóstico.
    É um espelho.

    Se algo aqui tocou você, saiba:
    você não está sozinha, nem errada por sentir assim.

    Existe um caminho de reconexão.
    E ele começa quando você se permite escutar o que tentou calar.

    Se você sente que chegou até aqui porque algo dentro de você pediu atenção, talvez esse seja o momento de começar por você.
    👉 Conheça o eBook Desperte Sua Feminilidade

    Com verdade,
    Laecía

    Se esse silêncio interno tem a ver com relações onde você se doou demais, talvez esse outro texto te ajude a entender onde essa dor começou. Quando a Amizade Machuca: Reflexões Sobre a Traição

  • Quando a Amizade Machuca: Reflexões Sobre a Traição

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